Fonte:http://www.capital.ms.gov.br/cgnoticias/noticiaCompleta?id_not=15554
Resolução n° 396 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), do dia 13 de dezembro do ano vigente, revoga a exigência da obrigatoriedade da instalação de placas de informação antes dos equipamentos de fiscalização eletrônica. Em vigor desde a última quinta-feira (22), quando foi publicada no Diário Oficial da União, o prefeito Nelson Trad Filho decidiu manter a política já aplicada em Campo Grande, no sentido de manter a fixação de placas de orientação/regulamentação nos locais onde futuramente serão monitorados pelos radares e lombadas. A resolução do Contran derruba a exigência existente desde 2006.
A decisão do prefeito segue a política de trânsito implantada na Capital, que tem como prioridade garantir a oferta dos equipamentos que aumentem a segurança tanto para os motoristas quanto os pedestres. O diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) - autoridade de trânsito com circunscrição sobre as vias de Campo Grande -, Rudel Espíndola Trindade Junior, justifica a permanência das placas como a garantia de que o cidadão, caso seja autuado por ultrapassar a velocidade indicada, esteja ciente de que excedeu o limite permitido naquele ponto.
“O maior interesse do prefeito e de todos nós, da Prefeitura, é conscientizar o cidadão de que ele precisa ter o cuidado ao dirigir um veículo, a fim de garantir pela sua vida e a do próximo. Pegar os motoristas de surpresa não é o interesse do prefeito e muito menos muda o nosso foco, que é o de alertar a pessoa de que ali existe um grande fluxo de veículos ou então uma demanda maior de pedestres que atravessam aquela via. Certamente algumas cidades do país, amparadas pela Resolução, irão, inclusive, retirar as placas já instaladas. O que não vai acontecer em Campo Grande”, garante o diretor-presidente da Agetran.
Equipamentos de sinalização eletrônica como os radares e as lombadas obrigam o motorista a reduzir a velocidade e, com isso, os pontos onde estão instalados os equipamentos têm os registros de acidentes zerados, informa Rudel. Em Campo Grande existem atualmente cerca de 50 equipamentos de fiscalização eletrônica, nestes casos os radares e lombadas
Rudel explica que antes da instalação de um equipamento de fiscalização eletrônica em determinado local, é feito um estudo técnico o qual um engenheiro de trânsito identifica três fatores principais: velocidade acima da média permitida naquele tipo de via, o fluxo de pedestres na região e o número de acidentes registrados.
“Vamos manter a nossa política e ter o cuidado de deixar as ações sempre transparentes para que o cidadão, seja ele pedestre ou motorista, tenha a consciência do que ele pode ou não fazer quando tem um veículo em seu poder. As equipes de educação para o trânsito da Agetran, integradas às demais equipes dos órgãos ligados ao trânsito de Campo Grande, são bastante atuantes no sentido de orientar a população sobre as regras de trânsito. O trabalho preventivo é feito desde a infância. Buscamos contribuir com a formação do cidadão desde cedo, para que estejam conscientes dos seus direitos e deveres como cidadãos”, destaca Rudel Espíndola.
Confira, na íntegra, a Resolução n° 396, que revoga as Resoluções Contran 146/03, 214/06, 340/10 e o art. 3º e o anexo II da 202/06.
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