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A violência no trânsito já matou 60 pessoas este ano em Campo Grande,
apontam dados divulgados pela Ciptran (Companhia Independente de
Policiamento de Trânsito). No mesmo período do ano passado foram 74
mortes. Os números representam as vitimas de acidentes até esta
segunda-feira (30) e não contabilizam o motorista morto na manhã de
hoje, na saída para Rochedo, já que o acidente foi na zona rural.
A última morte registrada na Capital foi do jovem Giovani Jeferson da
Silva, 18 anos, que morreu após colidir a moto que pilotava contra uma
árvore no Portal Caiobá neste sábado (28). De acordo com testemunhas,
Giovani foi encontrado já morto pelos Bombeiros.
Na sexta-feira (27), José Tadeu Talaveira, 47 anos, morreu após ser
atropelado na avenida Gunter Hans, no Jardim Pênfigo. Ele atravessa a
pista no fora na faixa de pedestres, quando foi atingido pela
motocicleta de Josenildo Rocha da Silva, 41 anos. O condutor da moto
teve o pé amputado depois da colisão e o filho dele, Rafael de Souza
Filho, 22 anos, sofreu escoriações nas pernas e braços.
Segundo o comandante da Ciptran, Tenente-Coronel Alírio Vilassanti,
os números apontam para a redução de até 30% no número de mortes na
comparação ao ano passado.
Em 2011, 132 perderam a vida nas ruas e avenidas de Campo Grande e a projeção é de que este número se reduza para 100 neste ano.
“Nós ainda temos muitas mortes, mas já surge uma mudança de
comportamento do condutor por conta das ações dos órgãos de trânsito e
da população”, destacou .
De acordo com Vilassanti, a avenida Afonso Pena concentra o maior
número de ocorrências por conta da extensão da via, seguida pela avenida
Gury Marques e Ernesto Geisel.
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