terça-feira, 26 de julho de 2011

TJ mantém sentença que mandou a júri os acusados da morte de Mayana

Fonte: Campo Grande News
Marta Ferreira
 
Anderson, de branco, dirigia o Vectra que atingiu o veículo onde estava Mayana, que morreu 10 dias depois. (Foto: João Garrigó)

Por unanimidade, os desembargadores da Primeira Turma Criminal do TJ negaram o pedido da defesa para que a acusação fosse desqualificada de crime doloso para culposo. Se a Justiça acatasse o pedido, livraria os réus, Anderson de Souza Moreno e Willian Jhonny de Souza Ferreira, do júri.Decisão desta tarde do TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso do Sul rejeitou o recurso da defesa e manteve a sentença que mandou a júri popular dois jovens envolvidos no acidente de trânsito que, em junho do ano passado, matou a estudante Mayana de Almeida Duarte, de 23 anos.
A turma seguiu o entendimento do relator do processo, João Carlos Brandes Garcia, e também do MPE (Ministério Público Estadual), contra a concessão do recurso.
Apesar da decisão desfavorável à defesa dos réus, ainda não há previsão de quanto o julgamento pode ocorrer. Isso porque a defesa ainda pode recorrer, ao próprio TJ. O advogado de defesa de Anderson, Coaraci Castilho, informou que ainda não sabe se vai apresentar recursos.
O recurso possível se chama embargos de declaração, normalmente utilizado para esclarecer algum ponto do julgamento ou apontar incorreção, e dificilmente muda o teor da decisão.
O que aconteceu- De acordo com a acusação, os dois réus disputavam racha na avenida Afonso Pena quando aconteceu o acidente que matou Mayana. Anderson estava em um Vectra, que ultrapassou o carro conduzido por William, um Fiat Uno.
No cruzamento com a rua José Antônio, o Vectra bateu no Celta dirigido por Mayana. Testemunhas disseram que o veículo passou no sinal vermelho. Mayana foi levada em estado grave para o hospital e morreu 10 dias depois. Anderson está preso e William em liberdade.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ministério das Cidades e Denatran lançam nova campanha de trânsito

Fonte: Denatran

O período de férias se aproxima, e é quando a circulação de veículos cresce significativamente, aumentando, também, o risco de acidentes. Com o objetivo de reduzir as ocorrências de trânsito no período das férias de julho, o Ministério das Cidades, por meio do Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, lança mais uma campanha nacional pela redução da violência no trânsito: a PARE, PENSE, MUDE.

A iniciativa faz parte do movimento PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes no Trânsito e está enquadrada na meta firmada com a OMS – Organização Mundial da Saúde. Preconizada pela Assembléia Geral das Nações Unidas para a Década de Ações para a Segurança no Trânsito (2011–2020), a meta prevê uma redução em até 50% das mortes ocasionadas pela violência no trânsito nos próximos 10 anos.
Uma meta que já começa a ser perseguida com sucesso, como foi constatado durante o feriado de Corpus Christi deste ano.  Houve uma redução de mortes, acidentes e feridos comparados ao mesmo período do ano passado, em rodovias federais, de todo o país. O número de óbitos reduziu em 35%, mesmo com o crescimento de 9,28% da frota de veículos registrado entre maio de 2010 e maio de 2011, segundo dados do Denatran.
A campanha PARE, PENSE, MUDE Tem início hoje, 30/06, com o objetivo de conscientizar todos os brasileiros sobre a necessidade de mudança do comportamento das pessoas no trânsito. A mudança de atitude de cada um pode fazer do trânsito um espaço de convivência mais pacífico e seguro.
Pesquisas do Ministério das Cidades indicam que a atitude normal das pessoas é culpar os demais pelos problemas no trânsito. De acordo com as 2.000 entrevistas, 3 em cada  4 brasileiros se enxergam como solução, em vez de problema no trânsito. E consideram não ser necessário mudar suas atitudes.
Observa-se que a maioria dos problemas é atribuída às práticas dos “outros” e quase nunca à própria conduta ao volante, nas ruas e calçadas. Apenas quando indagados de forma objetiva sobre certas atitudes (como o uso do cinto no banco traseiro, o respeito aos limites de velocidade, a preocupação em beber e dirigir, o uso da faixa de pedestre, etc.) é que alguns reconhecem falhas e passam a se ver mais como problema do que como solução.
Apenas os motoristas de carro vêem em seus iguais o “principal adversário”. Ciclistas e motociclistas acham que a culpa costuma ser dos motoristas de carro. Já os motoristas profissionais culpam os ciclistas.
Segundo o Ministro das Cidades, Mário Negromonte, “para melhorar o comportamento no trânsito é preciso da sensibilização de toda a sociedade e dos agentes públicos”.
O conceito da campanha é: “O trânsito só muda quando a gente muda”.
A iniciativa contará com comerciais veiculados nas TVs, rádios, anúncios em revistas e internet e redes sociais.
O Ministério também considera importante ocupar os espaços exteriores de grande circulação de pessoas e veículos.  Para isso estão programadas mensagens educativas nos postos de gasolina, pedágios, paradas de ônibus, parabrisas de taxis e ônibus e outdoors em avenidas e estradas para orientar os motoristas que sairão de férias.
O Ministério das Cidades também disponibiliza o endereço www.rotasdascidades.com.br, que traz informações sobre roteiros e condições das rodovias.
O lançamento da campanha contará com o apoio de empresas, entidades representativas, da Polícia Rodoviária Federal e de Detrans

sábado, 25 de junho de 2011

Motociclista morre em colisão com caminhão em Campo Grande


Fonte: TV Morena


Um motociclista morreu na noite desta sexta-feira (24), em um acidente no bairro Vespasiano Martins, região sul de Campo Grande. Pela estatística da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), esta é a 15ª morte em junho, a quarta morte em apenas uma semana.

O acidente aconteceu por volta das 19 horas (horário de MS), na rua Luiz Gustavo Ramos Arruda, no bairro Vespasiano Martins. Testemunhas disseram ao G1 que o motociclista bateu na traseira do caminhão de pequeno porte. Após a colisão, ele ainda foi atingido por um veículo que vinha no sentido contrário, ficou preso embaixo do veículo e foi arrastado. O rapaz morreu no local.
O motociclista, com aparência de aproximadamente 30 anos não estava com documentos e ainda não foi identificado. O corpo permanece no Instituto Médico e Odontológico Legal (Imol) de Campo Grande.
Mortes
Na quinta-feira (23), um rapaz de 19 anos morreu em acidente de trânsito, na avenida Mascarenhas de Moraes, no bairro Monte Castelo. As outras duas mortes envolvendo condutores e passageiros de moto aconteceram na terça-feira (21) e quarta-feira (22).
No dia 11 de maio, a Agetran instalou o Placar da Vida, com intenção de mostrar os dias sem morte no trânsito em Campo Grande. Naquele mês, 14 pessoas morreram em acidentes na cidade.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

1 km/h faz diferença contra as mortes no trânsito, diz técnico

Fonte: Folha de São Paulo

ALENCAR IZIDORO


Australiano afirma que redução de limite de velocidade nas estradas do país evitaria quase cinco mortos por dia

Em visita ao Brasil, Eric Howard não vê sentido em sinalizar radar e defende 30 km/h para ônibus em vias urbanas

O motorista tem pressa. Quer sempre chegar mais rápido em casa, mesmo se não tiver compromisso algum.

Só não imagina que até mesmo um aumento despretensioso de 100 km/h para 101 km/h na velocidade dos carros, para economizar segundos, já significa que mais gente vai morrer e se ferir.

Pelas contas divulgadas pelo australiano Eric Howard, renomado especialista mundial, essa inocente alta de 1 km/h no ritmo médio dos veículos bastaria para elevar em 5% as mortes no trânsito.

É por isso que a redução dos limites de velocidade no Brasil é uma das propostas imediatas de Howard para diminuir as vítimas na década da segurança no trânsito instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas).

No país, mais de 35 mil morrem por ano em acidentes viários. É como se, a cada dois dias, um Airbus caísse.

Nos cálculos do engenheiro, consultor do Banco Mundial em mais de uma dezena de países, a simples redução de 10 km/h (de 100 km/h para 90 km/h) em trechos de estradas já pouparia 1.700 vidas/ano, quase cinco por dia.

"É preciso desacelerar os carros", afirma Howard, que esteve na última semana no "Fórum Volvo-OHL de Segurança no Trânsito", em Brasília, dentre outros encontros com técnicos do país -inclusive da CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego).

Na capital paulista, os limites de velocidade de diversas avenidas já foram reduzidos nos últimos meses (incluindo vias como Radial Leste e Washington Luís).

Pelo discurso de Howard, ainda é muito pouco. Para ele, não deveria se admitir, por exemplo, que ônibus rodassem a mais de 30 km/h nas principais vias urbanas.

E os engarrafamentos numa cidade como São Paulo?

"Ir mais rápido só serve para chegar ao próximo ponto de congestionamento mais depressa", diz Howard.

RADARES

O australiano se mostrou impressionado com um comportamento de motoristas brasileiros: a redução da velocidade onde há radares e a desobediência imediata assim que passa a fiscalização.

Para ele, "não faz sentido" sinalizar a presença do radar.

Diante dos riscos da velocidade excessiva, a Folha questiona: por que os carros são vendidos permitindo mais de 200 km/h se a maioria dos países não admite mais de 120 km/h? Para Howard, a indústria vende aquilo que a sociedade pede.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Fórum Volvo-OHL de Segurança no Trânsito promove debate com autoridades internacionais

Fonte: Fórum Volvo

O Fórum, considerado o mais importante evento sobre o assunto no País, vai reunir ainda especialistas nacionais e tem por objetivo sugerir ações viáveis à realidade brasileira, responsável por acidentes que matam 38 mil e ferem gravemente mais de meio milhão de pessoas todos os anos.
O australiano Eric Howard presidiu o Centro de Pesquisas em Transporte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e Conselho Europeu dos Ministros de Transportes (OCDE/ECMT) entre 2005 e 2007 e foi um dos quatro consultores do Banco Mundial responsáveis pela avaliação do Programa “Visão Zero”, da Suécia, considerado o mais avançado do mundo na área de segurança no trânsito. Atualmente é consultor em segurança no trânsito do Banco Mundial, atuando no planejamento e gerenciamento de programas de segurança no trânsito em mais de 20 países.
Pere Navarro Olivella, diretor geral da Dirección General de Tráfico – órgão máximo do setor de tráfego do governo da Espanha, é o responsável por mudanças estruturais no Sistema Trânsito e pela implantação de programas que reduziram em 57% o número de mortes por acidentes nas rodovias espanholas.
Os conferencistas trazem para o Fórum os conceitos e práticas mais atuais sobre segurança viária utilizados na Europa e Austrália. Na sequência das exposições, Howard e Navarro participarão de um debate com especialistas nacionais e devem propor sugestões viáveis ao contexto Brasil.

Histórias em quadrinhos incentivam o trânsito consciente

Fonte: SED

Na Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, de Campo Grande, os alunos da Oficina de Teórico Técnico – Habilitação Condução de Veículos, coordenados pelo professor Roby Carvalho Barbosa, desenvolveram na Sala de Tecnologia Educacional (STE), utilizando o software HQ, histórias em quadrinhos com o tema “Trânsito Consciente”.

Depois de prontas, as melhores histórias foram divulgadas no blog da escola e expostas no mural. A mais votada será impressa no jornal da escola que é divulgado para a comunidade.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Campo Grande News ativa Placar da Vida, com 4 dias sem mortes no trânsito

Em parceria com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) o Campo Grande Newsativou hoje o Placar da Vida, que registra os dias sem mortes no trânsito em Campo Grande.

O site ativa a peça de conscientização já com um número positivo: são 4 dias sem nenhum acidente com óbitos.
O número é considerado bom, porque desde a ativação do Placar pela prefeitura, no dia 11 de maio, as mortes são constantes, com no máximo seis dias sem casos fatais.
No mês passado, 17 pessoas morreram em Campo Grande e neste mês já foram quatro vítimas.
Para acompanhar os dados sobre a violência nas ruas da Capital o leitor deve seguir até o fim da página inicial, embaixo do espaço de colunistas do Campo Grande News, à esquerda.