O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira (22) o Comunicado nº 113 – Poluição veicular atmosférica, que apresenta um panorama sobre as emissões de poluentes atmosféricos veiculares no Brasil e analisa o programa de controle e mitigação dessas emissões. O estudo critica, espeificamente, o uso do carro para transporte individual, um hábito comum entre os brasileiros.
A divulgação integra a programação da Semana da Mobilidade que o Ipea organiza entre esta quarta-feira (21) e quinta-feira. As atividades fazem parte do movimento Dia Mundial Sem Carro. Entre as soluções apontadas para a problemática da poluição veicular está o incentivo do uso de transporte público e de veículos sem emissões, com destaque para as bicicletas.
De acordo com o Ipea, nos últimos 15 anos, o sistema de mobilidade urbana no Brasil se caracterizou pelo crescimento do transporte individual motorizado e consequente redução do uso do transporte coletivo. "Do ponto de vista da eficiência energética e ambiental, é uma tendência bastante preocupante", aponta o documento.
Enquanto a frota de automóveis cresceu 7% ao ano e a de motocicletas, 15%, o transporte público perdeu cerca de 30% da demanda no período. O Ipea contribui o aumento à expansão da indústria automobilística no país aliada ao aumento de renda da população, desde 2003, ampliou a base de consumidores dos veículos particulares.
Outro aspecto que estimula o uso individual de veículos automotores, segundo o Ipea, é o fato de que o uso de carros e motos pela população torna-se cada vez mais barato em relação ao custo de se utilizar o transporte público, aumentando a demanda sobre o sistema viário.
"A indústria automobilística representa entre 13% e 14% o Produto Interno Bruto do país. É gerador de emprego e renda. Não somos contra a indústria, mas temos que pensar em como trabalhar com o transporte público nas cidades, para as pessoas deixarem os carros para momentos de lazer", afirmou o secretário nacional de transportes do Ministério das Cidades, Luis Carlos Bueno, durante o evento.
Saúde pública
Ainda de acordo com o levantamento, 200 doenças estão associadas aos poluentes veiculares liberados na atmosfera, sendo o monóxido de carbono, o CO2, o mais prejudicial. "São Paulo tem 3 mil mortes por ano em função disso, segundo um estudo da USP", disse o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Carlos Henrique Carvalho, durante a apresentação do comunicado.
A divulgação integra a programação da Semana da Mobilidade que o Ipea organiza entre esta quarta-feira (21) e quinta-feira. As atividades fazem parte do movimento Dia Mundial Sem Carro. Entre as soluções apontadas para a problemática da poluição veicular está o incentivo do uso de transporte público e de veículos sem emissões, com destaque para as bicicletas.
De acordo com o Ipea, nos últimos 15 anos, o sistema de mobilidade urbana no Brasil se caracterizou pelo crescimento do transporte individual motorizado e consequente redução do uso do transporte coletivo. "Do ponto de vista da eficiência energética e ambiental, é uma tendência bastante preocupante", aponta o documento.
Enquanto a frota de automóveis cresceu 7% ao ano e a de motocicletas, 15%, o transporte público perdeu cerca de 30% da demanda no período. O Ipea contribui o aumento à expansão da indústria automobilística no país aliada ao aumento de renda da população, desde 2003, ampliou a base de consumidores dos veículos particulares.
Outro aspecto que estimula o uso individual de veículos automotores, segundo o Ipea, é o fato de que o uso de carros e motos pela população torna-se cada vez mais barato em relação ao custo de se utilizar o transporte público, aumentando a demanda sobre o sistema viário.
"A indústria automobilística representa entre 13% e 14% o Produto Interno Bruto do país. É gerador de emprego e renda. Não somos contra a indústria, mas temos que pensar em como trabalhar com o transporte público nas cidades, para as pessoas deixarem os carros para momentos de lazer", afirmou o secretário nacional de transportes do Ministério das Cidades, Luis Carlos Bueno, durante o evento.
Saúde pública
Ainda de acordo com o levantamento, 200 doenças estão associadas aos poluentes veiculares liberados na atmosfera, sendo o monóxido de carbono, o CO2, o mais prejudicial. "São Paulo tem 3 mil mortes por ano em função disso, segundo um estudo da USP", disse o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Carlos Henrique Carvalho, durante a apresentação do comunicado.
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