Assessoria de Imprensa Perkons
Perkons ouviu especialistas no assunto, que falaram sobre segurança, meio ambiente e políticas públicas
Airbag, GPS, sistema de freios ABS. Estes itens são as três tecnologias embarcadas no veículo mais comentadas ultimamente. Começam a ser tornar um pouco mais popular e, a partir de 2014, até obrigatórios nos novos veículos – caso do airbag e ABS.
Enquanto a obrigatoriedade não começa, o consumidor ainda tem o poder de escolha. Na opinião de Nilton Monteiro, diretor executivo da AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, o problema no Brasil é o custo. “O consumidor muitas vezes prefere não usufruir das tecnologias embarcadas que aumentam a segurança, e sim ter um DVD ou rodas de liga leve. A cultura automotiva do brasileiro está atrasada em relação a países mais maduros. Se o imposto fosse menor, a introdução seria mais rápida”.
Para Sérgio Savane, diretor do comitê de Tecnologia da Informação do Congresso SAE BRASIL 2011 - que reúne as inovações tecnológicas do setor da mobilidade e que acontece de 4 a 6 de outubro em São Paulo, concorda que é preciso estudar formas de tributação, reduzindo imposto, por exemplo, para itens de segurança e que contribuam para o meio ambiente. Contudo, ele acredita que o brasileiro está mudando. “Na minha opinião, nos últimos anos, o brasileiro está mais consciente. As pessoas antes preferiam investir mais em som que tecnologias de segurança. Hoje, vejo que isso mudou e as montadoras estão investindo muito em segurança e qualidade. E o que está embutido nisso é a sustentabilidade”, opina.
Mais segurança Para aumentar a segurança, há no mercado dispositivos modernos, como o controle de tração, que deixa o carro mais estável. Mas os especialistas analisam ainda outros pontos: a direção com menos estresse e em vias melhores também contribui para a segurança. “Muitos já possuem navegadores. O próximo passo é ser mais inteligente, baseado em informações em tempo real. Já tempos parceria com uma agência europeia e estamos tentando introduzir no Brasil. Sempre vai esbarrar em questões confidenciais, já que o seu veículo fornecerá informações, mas vai ser de grande valia pro usuário”, analisa Monteiro. “Quem vai sair de carro poderá fugir do congestionamento com base nas ultimas informações, sabendo as melhores alternativas. E se todos tiverem isso, o transito vai fluir melhor e, como consequência, será mais seguro e com ganhos em emissão de poluentes e tempo”.
Savane concorda. “O veículo está sendo idealizado para o usuário ter menos estresse no trânsito. Com a integração, seu veículo poderá até, por exemplo, fazer uma comunicação com as concessionárias, call center das montadoras etc.”, diz. Apesar da tendência de integrar a comunicação ao veículo, os avanços ainda estão pequenos. Segundo Savane, em 2010 foram produzidos mais de 73 milhões de veículos no mundo, destes, apenas 5,5 milhões tinham opção do chamado connect car.
Tecnologia pode contribuir para diminuir os congestionamentos, indicando em tempo real as vias alternativas. Para especialistas, isto contribui com o meio ambiente e com a segurança, pois as vias tornam-se mais seguras e o estresse do condutor é menor. Crédito: Fernando Stankuns
Futuro
Outras tecnologias já estão sendo desenvolvidas e instaladas, como piloto automático com sensor de proximidade, tecnologias que medem distância e fazem o carro frear e acelerar de acordo com o carro que está à frente dele, aparelhos para monitorar os olhos do motorista e alertar quando há sinais de sono, estacionar automático entre outros. “Mas estamos muito longe disso, precisamos primeiro passar pela introdução dos equipamentos que já estão consolidados na Europa e Estados Unidos, como o airbag e ABS”, destaca Monteiro.
Políticas verdes e transporte coletivo Ambos especialistas apontam como tendência a implantação cada vez maior de tecnologias, e a combinação com políticas, que diminuam a poluição do ar. “Falamos em sustentabilidade. Temos que aprender a controlar o limite de até onde podemos ir com o veículo e onde é melhor deixar ele parado e usar outra forma de transporte. O governo pode contribuir cobrando um imposto mais adequado daquele que está contribuindo com o meio ambiente”, diz Savane. Ele cita como exemplo que o chip nos veículos pode ser usado para monitorar as áreas de circulação. “Quem anda mais no centro, paga mais que aqueles que andam em regiões mais distantes”, diz.
E Nilton Monteiro destaca ainda outros pontos. “Se você tem um transporte melhor, está melhorando meio ambiente e segurança, o que melhora a vida e a economia. O estresse diminui, a durabilidade do carro aumenta. Temos que encarar que isso vai melhorar a vida das pessoas. Temos que usar o carro mais para lazer e isso é incentivado tendo transporte coletivo porta a porta, o que também é segurança”, diz. E para ele, o principal é cada um fazer a sua parte: pessoas, mídia, governo, associações, montadoras etc. “Somos signatários da Década de Ação pela Segurança no Trânsito. Estamos num número tão grande de mortos que com poucas medidas já diminuiríamos este índice”, acredita.
Enquanto a obrigatoriedade não começa, o consumidor ainda tem o poder de escolha. Na opinião de Nilton Monteiro, diretor executivo da AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, o problema no Brasil é o custo. “O consumidor muitas vezes prefere não usufruir das tecnologias embarcadas que aumentam a segurança, e sim ter um DVD ou rodas de liga leve. A cultura automotiva do brasileiro está atrasada em relação a países mais maduros. Se o imposto fosse menor, a introdução seria mais rápida”.
Para Sérgio Savane, diretor do comitê de Tecnologia da Informação do Congresso SAE BRASIL 2011 - que reúne as inovações tecnológicas do setor da mobilidade e que acontece de 4 a 6 de outubro em São Paulo, concorda que é preciso estudar formas de tributação, reduzindo imposto, por exemplo, para itens de segurança e que contribuam para o meio ambiente. Contudo, ele acredita que o brasileiro está mudando. “Na minha opinião, nos últimos anos, o brasileiro está mais consciente. As pessoas antes preferiam investir mais em som que tecnologias de segurança. Hoje, vejo que isso mudou e as montadoras estão investindo muito em segurança e qualidade. E o que está embutido nisso é a sustentabilidade”, opina.
Mais segurança Para aumentar a segurança, há no mercado dispositivos modernos, como o controle de tração, que deixa o carro mais estável. Mas os especialistas analisam ainda outros pontos: a direção com menos estresse e em vias melhores também contribui para a segurança. “Muitos já possuem navegadores. O próximo passo é ser mais inteligente, baseado em informações em tempo real. Já tempos parceria com uma agência europeia e estamos tentando introduzir no Brasil. Sempre vai esbarrar em questões confidenciais, já que o seu veículo fornecerá informações, mas vai ser de grande valia pro usuário”, analisa Monteiro. “Quem vai sair de carro poderá fugir do congestionamento com base nas ultimas informações, sabendo as melhores alternativas. E se todos tiverem isso, o transito vai fluir melhor e, como consequência, será mais seguro e com ganhos em emissão de poluentes e tempo”.
Savane concorda. “O veículo está sendo idealizado para o usuário ter menos estresse no trânsito. Com a integração, seu veículo poderá até, por exemplo, fazer uma comunicação com as concessionárias, call center das montadoras etc.”, diz. Apesar da tendência de integrar a comunicação ao veículo, os avanços ainda estão pequenos. Segundo Savane, em 2010 foram produzidos mais de 73 milhões de veículos no mundo, destes, apenas 5,5 milhões tinham opção do chamado connect car.
Tecnologia pode contribuir para diminuir os congestionamentos, indicando em tempo real as vias alternativas. Para especialistas, isto contribui com o meio ambiente e com a segurança, pois as vias tornam-se mais seguras e o estresse do condutor é menor. Crédito: Fernando Stankuns
Futuro
Outras tecnologias já estão sendo desenvolvidas e instaladas, como piloto automático com sensor de proximidade, tecnologias que medem distância e fazem o carro frear e acelerar de acordo com o carro que está à frente dele, aparelhos para monitorar os olhos do motorista e alertar quando há sinais de sono, estacionar automático entre outros. “Mas estamos muito longe disso, precisamos primeiro passar pela introdução dos equipamentos que já estão consolidados na Europa e Estados Unidos, como o airbag e ABS”, destaca Monteiro.
Políticas verdes e transporte coletivo Ambos especialistas apontam como tendência a implantação cada vez maior de tecnologias, e a combinação com políticas, que diminuam a poluição do ar. “Falamos em sustentabilidade. Temos que aprender a controlar o limite de até onde podemos ir com o veículo e onde é melhor deixar ele parado e usar outra forma de transporte. O governo pode contribuir cobrando um imposto mais adequado daquele que está contribuindo com o meio ambiente”, diz Savane. Ele cita como exemplo que o chip nos veículos pode ser usado para monitorar as áreas de circulação. “Quem anda mais no centro, paga mais que aqueles que andam em regiões mais distantes”, diz.
E Nilton Monteiro destaca ainda outros pontos. “Se você tem um transporte melhor, está melhorando meio ambiente e segurança, o que melhora a vida e a economia. O estresse diminui, a durabilidade do carro aumenta. Temos que encarar que isso vai melhorar a vida das pessoas. Temos que usar o carro mais para lazer e isso é incentivado tendo transporte coletivo porta a porta, o que também é segurança”, diz. E para ele, o principal é cada um fazer a sua parte: pessoas, mídia, governo, associações, montadoras etc. “Somos signatários da Década de Ação pela Segurança no Trânsito. Estamos num número tão grande de mortos que com poucas medidas já diminuiríamos este índice”, acredita.
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